NÃO AO GARIMPO
2° 49' 29.16" N – 60° 40' 25.62" O
31/07/2017
NÃO AO GARIMPO
Não ao garimpo em terras virgens pois isso é uma coisa básica.
O garimpo só deixa destruição e leva a riqueza para outra nação.
A mãe não quer, o pai não quer, outro acha que quer e até pega.
Mas esses que ouro querem, não sabem o quão triste isso é.
O garimpo é uma teia destrutiva e não compensa o colar, o brinco, o dente.
Não compensa a malária, não compensa uma árvore arrancada.
Não compensa uma vida ceifada, óleo derramando queimado.
Não podemos cavar embaixo de nossos pés, ferir a pele de nossa mãe.
O ouro é frio, duro e não dá para comer. Ele deve ficar lá, no equilíbrio do solo, nossa primeira estrutura. É ele que absorve a luz do sol e irradia levando substância aos outros minerais. É ele que recebe a carga de energia do raio das tempestades. Por nada devemos tocar no ouro pois ele não nos pertence. É criação de algo maior, para outros propósitos. Para adornar e ressaltar nossa beleza temos tudo orgânico, a arte como nosso trânsito deve ser íntegra e seguir o fluxo da passagem e o ouro é um metal inoxidável que funde as existências fluidas pois foi tirado de sua básica função.
O garimpo parece, mas não é bom, não não é.